quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

A Bruxa Está Solta: Morre Dora Bria (por Luiz Otávio Tal)


Façam suas mandingas, protejam-se com seus amuletos, porque em 2008 a “bruxa anda solta”. Depois das inesperadas mortes dos atores Luiz Carlos Tourinho e Heath Ledger mais um susto: morre Dora Bria, ex-campeã internacional de windsurf. O acidente não poderia ter sido mais trágico: dirigindo uma caminhonete L200 pelas precárias estradas de Minas Gerais, a ex-atleta rodopiou na pista molhada e chocou-se de frente com uma carreta. O carro, desgovernado, rolou ribanceira abaixo. Dora, de 49 anos, teve morte instantânea, devido ao grave traumatismo craniano e a perda de massa encefálica. O corpo foi sepultado hoje, no Cemitério do Caju (RJ).

Gaúcha, foi tricampeã sul-americana, hexacampeã brasileira e campeã do Havaí. Ficou por diversas vezes entre as cinco melhores do mundo. Dona de uma beleza natural, tornou-se na década de 90 musa do esporte nacional, posando nua para as revistas Playboy (1993) e Sexy (1998).

Era extremamente sensual, sem precisar se dedicar neste sentido. Quando posou nua pela primeira vez, abriu mão dos recursos que toda estrela utiliza nestas ocasiões. Apareceu sem maquiagem e com os cabelos molhados, num tempo em que o photoshop engatinhava. As fotos mostravam o dia-a-dia da atleta empinando sua prancha de windsurfe.

No Havaí era chamada de “Rainha”. Seus cabelos dourados, a pela bronzeada pelo sol e os lindos olhos verdes, eram hipnotizantes. Privilégio tinha o mar em fazer ondas para as curvas de Dora. Da África do Sul a Bali, ela fazia da liberdade sua paixão. E pensar que logo no início de sua trajetória cogitou a possibilidade de seguir carreira como engenheira química.

O paraíso está em festa, enquanto nós sentiremos saudades.

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